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2 Inovar na cozinha é preciso





Muito provavelmente dentro de uma década as cozinhas tradicionais serão muito diferentes dos atuais conceitos para este espaço. Antoin Lebrun propõe uma completa ruptura com o passado e, como é moda, em harmonia com o ambiente.

A proposta passa por um equipamento que pretende ser uma solução compacta para cozinhar e lavar. Diretamente saído da industria espacial, uma parte desta cozinha utiliza vegetais especialmente escolhidas pelas suas capacidades de filtragem de água e produção de sabão natural.

Quando está a cozinhar as plantas funcionam como uma cobertura purificadora e, no momento da limpeza, é utilizado o detergente produzido pelas plantas. Do ponto de vista funcional haverá muito ainda a ser feito, mas, a proposta tem em linha de conta a simplicidade e a falta de espaço nas cozinhas mais urbanas.










7 Bicicleta uma tendência para um mundo melhor




Al Gore saberia começar este texto de uma maneira melhor. Ele citaria mil e um motivos diferentes - todos com provas e demonstrações – das mudanças climáticas que o planeta tem sofrido. Aquecimento global, calotas de gelo derretendo, queimas de florestas... Não é à toa que ele recebeu em 2007 um Nobel da Paz por seus esforços na disseminação sobre as alterações climáticas provocadas pelo homem e por lançar bases a fim de inverter a situação.

Enquanto alguns acreditam que um pouco mais de calor não fará diferença, muitos já decidiram “arregaçar as mangas” e tomar uma atitude. As indústrias passaram a mostrar sua preocupação começando a oferecer produtos que sejam sustentáveis. E esta lista não é pequena: carros elétricos, edifícios com “selo verde” (por terem sido construídos com base em critérios que visam da economia de energia a qualidade ambiental interna), maior uso de materiais reciclados, calefação por meio de painéis solares e por aí vai.

Ralf Kittman entrou na onda da vez de criar produtos sustentáveis e teve seu esforço reconhecido no IF Design Awards, premiação do International Forum Design, ao ganhar um prêmio pelo seu conceito de bicicleta elétrica, a HMK 561.





Além de originalidade no design, sua engenhoca, de fato, traz conceitos sustentáveis. A bicicleta é construída de fibra de carbono condutora, ou seja, além de ótimo condutor de eletricidade, funciona como um condensador capaz de armazenar energia. No protótipo de Kittman, a energia do quadro de fibra de carbono consegue transmitir força fazendo funcionar as luzes e o motor. A HMK 561 também tem um mecanismo que vira as rodas usando um contra-eixo, assim, dispensando marchas e correntes. Essa energia é obtida por meio da conversão de energia mecânica em elétrica. Um jeito fácil de locomoção sem comprometer o meio ambiente.


3 Sapatos Tecnológicos





A tecnologia está ao serviço do Homem para tornar a sua vida mais simples e mais confortável. No entanto estamos apenas habituados a que ela seja aplicada a máquinas e outros engenhos mais ou menos utilitários. Mas ela está por todo o lado, até mesmo nos sapatos que calçamos. Engenheiros e designers trabalham em conjunto para conceber calçado tecnologicamente sofisticado e não nos referimos apenas à ergonomia e outras coisas do gênero. As propostas que aqui vos apresentamos são definitivamente high-tech. É o caso dos chinelos BrightFeet, que possuem LEDs incorporados com autonomia para 25 minutos. Basta calçá-los para que se acendam. Com estes chinelos as nossas incursões noturnas ao Wc, ao quarto das crianças ou mesmo a cozinha passarão a ser muito mais simples e não incomodarão mais ninguém. A venda aqui.

Os chinelos surgiram para não sujar o chão. Mas estes chinelos de microfibras fazem melhor: limpam sem riscar. Podem ser encomendados aqui em várias cores.



Mas o novo paradigma da limpeza vem do fabricante de eletrodomésticos Electrolux, com o espantoso conceito "sapato-aspirador". A característica sola de grande espessura que lhe confere um ar futurista esconde na verdade um pequeno motor elétrico e um reservatório para o pó. Os projetistas não revelaram ainda mais informações sobre o seu funcionamento, uma vez que se encontra numa fase de desenvolvimento precoce.



A VectraSense Technologies propõe-nos nada mais nada menos do que um sapato computadorizado. O sapato possui diversas almofadas de ar controladas por um microprocessador que detecta a atividade do utilizador e ajusta a pressão para os níveis mais adequados. Este processador pode ser ligado via wireless a qualquer computador para personalizar os vários padrões de conforto desejados. Para atirar a conexão ao computador basta fazer pressão com a biqueira do sapato no chão durante cinco segundos. A tecnologia utilizada e o fato de serem feitos à mão fizeram com que um par deste calçado custasse a módica quantia de 699,99 dólares.



Haverá tecnologia mais sofisticada do que a tecnologia espacial? Esta idéia levou a que o designer inglês Rupert Sanderson criasse uma bota de senhora inspirada em Star Wars.



Se tem problemas nos pés poderá adquirir estes chinelos com massageador. Com vários programas e intensidade variável, são garantia de descontração e alívio de dores. Podem ser encontrados aqui. Não recomendados a quem tem cócegas.



E, por último, um verdadeiro símbolo de tecnologia. Estes sapatos de taco alto, concebidos por Tim Cooper, em cabedal branco e fibra de carbono, são baseados no famoso Lamborghini Gallardo. Ultrafinos, ultraligeiros e, sobretudo, ultraelegantes.


3 Flap - Mala com painéis solares





Eis a derradeira mala de viagem que se propõe adotar de autonomia energética. O FLAP, acrônimo para Flexible Light and Power (Energia e Luz Flexível), é uma mala equipada com painéis solares que capta e armazena energia para depois ser usada para iluminação ou para alimentar pequenos dispositivos eletrônicos portáteis...

O dispositivo, desenvolvido pela Timbuk2 em parceria com a Portable Light Project, é um dos resultados da aposta na criação de têxteis com capacidade de absorver e armazenar energia através de painéis solares. Esta solução e outras idênticas representam a promessa de obtenção de energia elétrica limpa e sustentável destinada a regiões carentes tendo em vista o seu desenvolvimento econômico. A utilização de equipamentos elétricos e eletrônicos necessários às áreas da saúde, educação, etc. passará a ser possível graças a esta tecnologia.



FLAP - Mala com painéis solares

Disponível em duas versões, de 2watts e de 4 watts, o FLAP possui uma pequena bateria, um ecrã de iluminação por LEDs, um foco para leitura e uma ficha USB (apenas na versão de 4watts). O baixo consumo dos LEDs dão-lhe uma autonomia de 10 horas com a bateria completamente carregada. É possível retirar o dispositivo propriamente dito para fora da mala (fixa-se através de velcros) e usá-lo autonomamente.

O FLAP foi apresentado recentemente no PopTech causando sensação. Alguns exemplares do protótipo foram já testados em campo. Em Agosto do ano passado foram enviados para o Ghana e para o Quénia e no mês seguinte para uma região no estado do Arizona, EUA, onde não existe ainda rede elétrica.

Resta acrescentar que este projeto não tem fins lucrativos. Muita das verbas utilizadas provém de parceiras e donativos. O dinheiro obtido através das vendas fora de regiões desfavorecidas é canalizado para o desenvolvimento, produção e distribuição de novos exemplares. Apóie este projeto.





Veja o video :
http://vimeo.com/7084499

3 Globetrotter - um micro-carro ecológico




O conceito de micro-carro, tão popular nos anos 50 com o Isetta ou o Kabinenroller, está de volta. Na edição de 2008 do Australian Design Awards foi exigida a criação de um veículo de 2+1 lugares, 500 Cc. e peso inferior a 500 Kg, além das necessárias características de inovação, funcionalidade, design e - claro - preocupações ambientais. O vencedor foi o Globetrotter.

O seu criador, o jovem indiano Harsha Ravi, descobriu a sua vocação aos 13 anos, quando desenhou o seu primeiro automóvel. Atualmente é estudante de design industrial na universidade de Monash, em Melbourne, Austrália. O prêmio de Jovem Designer do Ano, promovido pelo Australian Design Awards e pela revista Wheels, foi-lhe outorgado por um júri internacional constituído por personalidades ligadas ao ramo e inclui, além do prêmio , uma bolsa de estágio de três meses no GM’s Design Studio, nos EUA.

Mas o que tem de extraordinário este projeto? Afinal há já tantas propostas de veículos "verdes"... Na verdade, é na produção que o Globetrotter começa a diferenciar-se e aspira a poupar 30% da energia atualmente despendida com outro automóvel qualquer. Depende pouco ou nada do petróleo e seus derivados (12%) e, em contrapartida, recorre generosamente a materiais vegetais e a uma construção muito artesanal. A tecnologia - alguma ainda mal conhecida - está presente no seu melhor: célula de combustível de ar-zinco, baterias de papel, pintura fotovoltaica, pneus airless... O objetivo é deixar uma "pegada ecológica" o menor possível.




O início de produção está previsto para 2017. Esperemos que Globetrotter não seja apenas uma utopia e se possa tornar num veículo de futuro.




10 Reinventando a roda - bicicleta desmontável





Numa época com tantas preocupações com o planeta, é notório o esforço em criar novos conceitos que permitam que soluções agressivas em termos ambientais, possuam alternativas eficientes que possam ser massificadas. A indústria automobilística, por exemplo, tenta minimizar os danos ambientais dos seus produtos, onde está conseguindo reunir diversas propostas nesse sentido.

Em contrapartida, tecnologias e soluções mais amigas do ambiente, não são alvo de estudos tão elaborados, não sendo muito convencional repensar produtos já por si verdes. No entanto, por vezes não utilizamos soluções mais amigas do ambiente porque estas ainda não foram melhoradas e adequadas ao nosso estilo de vida, quer do ponto de vista econômico, quer do ponto de vista prático.
Independentemente do espírito de sacrifício de cada um de nós, nenhuma solução amiga do ambiente se irá massificar se não for cômoda, barata e com um impacto genuinamente positivo nas nossas vidas.



O designer mexicano, Victor M. Aleman teve a preocupação de pensar num meio de transporte limpo bem conhecido por nós, e adicionou algo que o pode tornar mais apelativo: portabilidade. A proposta é uma bicicleta batizada de "Eco // 07", e que possui uma estrutura em triângulo composta de módulos expansíveis. Estes, podem ser reduzidos a dimensões bem menores quando não estão em utilização.
Para este conceito foi literalmente necessário re-inventar a roda, que através de um sistema de juntas e pivôs, permite que esta seja desmontada e guardado com uma substancial poupança de espaço.
Todo o sistema pode assim ficar armazenado numa pequena caixa e arrumado no menor dos apartamentos que, infelizmente, cada vez mais constituem a realidade urbana da nossa sociedade. A forma como o sistema é desmontado poderá não ser ainda muito prático, mas, pelo menos, pode ser feito de uma forma organizada. Diria que são um bom princípio rumo a soluções inovadoras para problemas comuns.













7 Câmera bumerangue




A idéia é simples e por que não dizer, viável. A Skyros, segundo a concepção de seus inventores Siddharth Kambe e Dipti Hanako Kambe, é lançada pneumaticamente até 36 metros de altura através de uma pequena base. Ao alcançar a altura desejada, pequenos rotores ajudam a câmera a estabilizar-se. Assim, enquanto está flutuando, a Skyros tira diversas fotos, garantindo uma visão digna dos pássaros.

Como a idéia é que ela retorne a base, ou seja, ao seu usuário, ela também fotografa durante esta descida, voando e garantindo uma série de outras imagens impossíveis de se obter normalmente. Ao voltar, basta encaixá-la na base e ver imediatamente as fotos tiradas. Uma criação para lá de interessante e que poderia trazer perspectivas únicas às fotos amadoras. Se a Skyros é viável? Tenho certeza que sim. Se for viabilizada? Todos que gostam de fotografia torcem para que sim! Eu pelo menos torço bastante!






4 Superbus, o transporte coletivo do futuro




É pouco comum vermos exercícios de estilo em veículos deste género. Porém, o Superbus é tão potente e eficiente como qualquer desportivo moderno. Consegue percorrer uma auto-estrada a 250 Km/hora e, simultaneamente, deslocar-se na cidade com pacatez e segurança até ao seu destino. Ou, pelo menos, assim será, quando começar a ser produzido em 2010; para já é apenas um conceito arrojado: um transporte colectivo do futuro.

O Superbus é um projecto financiado pelo governo holandês concebido pela Universidade de Tecnologia de Delft com o intuito de ser uma alternativa aos transportes ferroviários de alta velocidade. Com 15 m de comprimento e 2,50 m de largura, as suas dimensões em nada diferem das de outras viaturas de transporte de passageiros. Porém, devido à ausência do compartimento inferior para bagagens e à colocação baixa dos assentos, possui uma altura total de apenas 1,70 m. Assemelha-se assim a uma longa lâmina que corta o ar rente ao solo com um coeficiente aerodinâmico tão invejável como 0,2!

Tal como um automóvel desportivo topo de gama o Superbus está equipado com várias soluções tecnológicas avançadas: computador de bordo, suspensão ativa, radar para detecção de obstáculos, navegação automática, etc. A propulsão será assegurada por seis motores eléctricos, um por cada uma das seis rodas, com uma potência de cerca de 300 Kw (400 HP). Como se não bastasse, linhas elegantes e agressivas fazem deste protótipo uma proposta aliciante para transportar rápida e confortavelmente até 50 passageiros estrada fora, de cidade para cidade.

Será utópico pensar que, num futuro breve, os veículos individuais desaparecerão para dar lugar aos transportes colectivos; existirão sempre como resultado da conquista pessoal da mobilidade. O argumento da poluição parece também já não fazer sentido, à medida que aparecem novos sistemas de propulsão amigos do ambiente. No entanto, o futuro dos transportes colectivos é promissor, assim consigamos encontrar soluções viáveis e interessantes como o Superbus.








5 Geladeira em módulos





O Flatshare Fridge é uma geladeira original e funcional. Em vez de um compartimento único com uma porta também única, é composto por uma base onde podem encaixar até quatro módulos. Estes módulos são autónomos e podem até ser personalizados quer no desenho, quer no arranjo interior. A vantagem é que abrindo apenas uma pequena porta de cada vez se conserva melhor a temperatura interior, além de que é possível cada pessoa ter o seu espaço refrigerado individual.

A ideia nasceu de um estudante de design na Universidade de Artes Aplicadas de Viena, Stefan Buchberger, e para já não passa de um protótipo. O aspecto de puzzle ou construção de LEGO é interessante mas é sobretudo a flexibilidade e a funcionalidade que tornam a proposta válida. Esperemos que venha a ser produzido.











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